quarta-feira, 30 de agosto de 2017

“Encontrei meu ídolo numa mesa de um necrotério”: diz o médico brasileiro que participou da necropsia de Elvis Presley


Quando soube que a nova turnê de Elvis Presley passaria pela cidade de Memphis, no Tennessee (EUA), o médico brasileiro Raul Lamim, então com 29 anos, quase não acreditou: finalmente teria a chance de assistir a um show do “rei do rock”. 

A animação era tanta que pensou em convidar colegas do Baptist Memorial Hospital – Memphis, onde fazia residência médica, para assistir ao concerto no Mid-South Coliseum, uma arena com capacidade para 10 mil pessoas. Só faltava definir a data: 27 ou 28 de agosto? Tinha que decidir logo, antes que os ingressos se esgotassem. 

Enquanto o dia do show não chegava, Raul procurava se concentrar em sua tese de mestrado. Quando não estava dando plantão, o mineiro de Juiz de Fora gostava de estudar na biblioteca do hospital. 

Em 16 de agosto de 1977, não foi diferente. Após pegar alguns livros de patologia clínica emprestados, passou na secretaria da necropsia. Lá, pegaria o pager e seguiria para casa. Em caso de emergência, voltaria ao hospital. A funcionária, no entanto, pediu a ele que esperasse. Havia uma necropsia urgente – e importante – para fazer. O relógio marcava 16h. 

“Quando ela disse que o corpo era o do Elvis, achei que estivesse de brincadeira. Mas, quando vi carros da polícia e caminhões de TV estacionando do lado de fora, não tive dúvidas: havia acontecido algo de errado”, lembra o médico, que hoje, aos 69 anos, se divide entre aulas na Universidade Federal de Juiz de Fora e consultas na Santa Casa da cidade mineira. 

Pistas 
Quando Lamim entrou na sala de necropsia do Baptist Memorial Hospital, Thomas McChesney, patologista-chefe da instituição, já estava lá. Logo que viu o corpo do cantor deitado sobre a maca, duas coisas lhe chamaram a atenção: a boca entreaberta com a língua parcialmente para fora e a tonalidade azulada da pele e das mucosas – fenômeno também conhecido como cianose. 

“São sinais de grande sofrimento respiratório”, explica o médico. O corpo de Elvis fora encontrado sem vida, duas horas antes, por Ginger Alden, sua noiva, no banheiro de seu quarto em Graceland, a mansão em que o cantor vivia em Memphis.

A famosa propriedade do cantor fica a menos de 25 km de distância do Baptist Memorial Hospital. Se Lamim contava os dias para o show, o rei do rock também não disfarçava a ansiedade. Daquela vez, a turnê duraria apenas 12 dias, começaria por Portland, no Oregon, e terminaria em Memphis. 

Na noite anterior ao início da excursão, Elvis não conseguira relaxar. Segundo seus biógrafos, passou a madrugada em claro, jogando squash (uma partida às 04h da manhã, em que se movimentou pouco), repassando músicas ao piano e beliscando guloseimas – o último lanche teria sido quatro bolas de sorvete e seis cookies de chocolate. Entre uma atividade e outra, ingeria calmantes. 

Às 9h, quando Ginger Alden se levantou da cama, Elvis continuava acordado. Segundo o livro Elvis & Ginger: Elvis Presley’s Fiancée and Last Love Finally Tells Her Story (“Elvis e Ginger: A noiva e último amor de Elvis finalmente conta sua história”, em tradução livre), que ela lançou em 2014, o cantor teria dito que ia ao banheiro para ler e nunca mais foi visto com vida. 

Por volta das 14h, Ginger bateu à porta do banheiro. Como Elvis não respondia, abriu. O cantor estava caído, de bruços, sobre o carpete. Ao seu lado, o livro A Scientific Search for The Face of Jesus (“A busca científica pelo rosto de Jesus”), de Frank Adams, sobre o Santo Sudário, uma peça de linho com uma imagem de homem que seria Jesus. 

Na opinião do médico brasileiro, a posição em que o cantor caiu no sono teria impedido a respiração e provocado sua asfixia. “O que mais chama a minha atenção, 40 anos depois, é a precocidade da morte do Elvis. Ele só tinha 42 anos. Era muito novo”, afirma. 

Na mesma hora, o médico do cantor, George Nichopoulos, tentou reanimá-lo, aplicando massagem cardiorrespiratória. “Respire, Elvis, respire!”, repetia. Nada. Logo, Joe Esposito, gerente de turnês do artista, chamou a ambulância. 

Durante o trajeto até o Baptist Memorial Hospital, os paramédicos Charlie Crosby e Ulysses Jones Jr., que atenderam a chamada, repetiram o procedimento. Em vão. Às 15h30, no horário local, Elvis Presley foi declarado oficialmente morto. 

A participação de Lamim na necropsia de Elvis Presley é citada em ao menos um dos inúmeros livros escritos sobre o rei do rock, The Death of Elvis Presley – What Really Happened (“A Morte de Elvis Presley – O Que Realmente Aconteceu”), lançado em 1991. 

Nele, os autores Charles C. Thompson e James P. Cole reforçam a tese do “Elvis não morreu”. Para eles, o astro teria assumido uma identidade falsa e, por razões desconhecidas, fixado residência em outro país.
Fonte: O SUL

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Radialista é assassinado a tiros na frente da casa da mãe no CE


O radialista Franzé Rodrigues foi assassinado a tiros no início da tarde desta sexta-feira (11), em Morada Nova/CE, a 167 quilômetros da capital. O crime ocorreu quando o radialista descia de seu carro, em frente à casa da mãe dele, no bairro Açude Velho.
Os assassinos seriam dois homens em uma moto, contaram testemunhas à polícia. A Delegacia Municipal de Morada Nova investiga as motivações do crime. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Há cerca de 30 dias, Franzé deixou o programa que fazia ao lado do também radialista Raimundo Estrela, o “Caldeirão de Notícias”, na Rádio Liberal, de Morada Nova. Raimundo conta que ele chegou a dizer que temia ser assassinado, pedindo, inclusive, ajuda para contratar um serviço de segurança privada.
O programa que fazia é destinado a assuntos regionais, com forte ênfase em notícias políticas e policiais. Ao sair da rádio, Franzé passou a trabalhar em uma empresa de provedor de internet. Nas eleições de 2016, Franzé chegou a concorrer ao cargo de vereador, pelo PSD, mas não foi eleito.
FONTE: TRIBUNA DO CEARA - FOTO: ARQUIVOS PESSOAIS

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

ACIDENTE ENTRE ÔNIBUS DA BANDA INDÚSTRIA MUSICAL E CAMINHÃO, NA ERS 344


Acidente foi registrado na tarde desta quarta (9), na ERS 344, entre Giruá e Santa Rosa no Rio Grande do Sul, envolveu um caminhão e o ônibus da banda Indústria Musical.
Conforme informação obtida no local, nenhum integrante da banda teve lesão. O ônibus acabou batendo na traseira do caminhão, que já havia sido liberado pela polícia rodoviária, para seguir viagem.

Fonte e Foto: O Butia